Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - A MASCARA QUE TENHO ; CANTICO A UMA FLOR (PARA MEUS FILHOS); E ASSIM A NATUREZA; FUGA
Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - A MASCARA QUE TENHO ; CANTICO A UMA FLOR (PARA MEUS FILHOS); E ASSIM A NATUREZA; FUGA
A MASCARA QUE TENHO
Se por detrás da máscara
outra marca não houvesse
então eu teria cara
de dizer o que quisesse
Mas a gente só vê máscara
às vezes até feita prece
Quanta gente se mascara
diz que sobe e logo desce
CANTICO A UMA FLOR (PARA MEUS FILHOS)
Nasceste num canteiro entre as serras
De cafeeiros plantados e floridos
Árvores envoltas de longas heras
Esperanças no olhar sonhos erguidos
Cantei-te com grande amor no coração
Compartilhámos alegrias e gemidos
Caminhámos tua mão na minha mão
Teus gestos e meus gestos parecidos
E ASSIM A NATUREZA
As palmas das palmeiras
Batem palmas
Eu bato palmas também
Pois quem bons amigos tem
Por certo que bate palmas
E ainda bem
São as palmeiras
As serras
O arco-íris além
E o mar
Que brilho tem
Nasce o sol
Chega o dia
FUGA
Retirei meu vulto de teu caminho, assim
Como se eu fosse o medo ou um fantasma,
Uma nuvem negra enleada a mim,
Cobra cuspideira cuspindo veneno plasma.
Eu era um estranho ser cor de carmim,
Mas sem conteúdo; apenas uma larva,
Uma erva nociva a destruir o jardim,
Caraça, a morte lenta de voz cava.
Seria o teu terror feita demência,
Um vendaval empolgado da voz do mal,
Aberração a destruir tua existência.
Leia este tema completo a partir de 04/04/2011
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