Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LXVII)
Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LXVII)
Na minha procura interior e busca espiritual, sem dúvida que experienciei fantásticas experiências. Participar no Woorkshop do Dalai Lama, foi indubitavelmente uma das mais grandiosas que até ao momento tive a sorte de conhecer.
Em Lisboa, na Faculdade de Medicina Dentária, auditório e exterior estavam completamente repletos de pessoas ávidas de conhecer o guia espiritual do Tibete, absorver os seus ensinamentos, sentir a energia da sua bondosa presença e todo o contexto que isso acarreta.
Sentada numa das cadeiras do auditório, para um cenário mágico parecia directamente me transportar, tal e qual como se me encontrasse no centro nefrálgico espiritual do Tibete.
Realmente, como «a espécie de cenário tibetano» extremamente belo, firme e harmonioso estava. Realmente, como tudo fascinante e bem cuidado nos mais ínfimos pormenores estava. Por todo o «palco» do auditório, a cor laranja dominava e o vermelho brilhava. Todo o «fundo do palco», era forrado por três lindíssimos painéis, tipo tapeçaria, tipo quadro.
Ao Buda, cabia ser o do meio, e em cada um dos dois laterais, duas grandes fitas vermelhas singelamente pendiam. No meio e em frente do painel do Buda, a cadeira de Dalai Lama destacava-se, onde uma escadinha de madeira permitia ao Líder Espiritual do Tibete, a entrada e saída para o seu elevado e magnifico palanque.
Junto a ele, sentado no chão, o dedicado tradutor que de «fones» nos ouvidos, seguia atentamente a tradução do tibetano para o inglês, rapidamente tirava notas que minuciosamente convertia para o português para toda uma paciente audiência.
Em redor do Prémio Nobel da Paz de 1989, em cada um dos lados, almofadas vermelhas ornamentavam o chão, onde vários monges budistas se sentavam em posição de lótus. Todos eles sem excepção energizavam o ambiente e cuidadosamente protegiam Dalai Lama de quaisquer impuros pensamentos e de dúvidas mais agressivas.
Como me senti uma verdadeira privilegiada por naqueles três dias partilhar o mesmo espaço e apreender conhecimentos de tão elevado ser. Como sentia uma paz interior indescritível. Como a energia que sentia era inenarrável. Aliais... e acerca dessa mesma energia, recordo-me de um breve episódio em que por momentos do auditório saí. No exterior, mesmo ao lado da sala onde estava, várias pessoas assistiam a este nobre acontecimento através de uma gigantesca televisão.
Leia este tema completo a partir de 25/04/2011
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